Do alto da torre de 25 metros de altura, que permite observar a mais de 850 metros de altitude o interior de Flores da Cunha e até identificar alguns municípios vizinhos, tem-se a melhor vista do Travessão Alfredo Chaves. Antes de receber o nome que homenageia um dos ministros da colonização italiana no Brasil, em 1884, o vale foi ponto de parada para tropeiros que faziam a travessia do Rio das Antas, no caminho entre Vacaria e Caxias do Sul. Ali os viajantes descansavam, se divertiam, trocavam mercadorias. Isso por volta de 1820, meio século antes da chegada dos italianos. Dois séculos depois, uma dezena de descendentes de quarta ou quinta geração dos primeiros imigrantes se uniram para costurar uma rota turística que une história, natureza e gastronomia.
ALÉM DO VINHO
Notícia
Nova rota turística na Serra leva visitantes a caminhos desbravados antes da imigração italiana
"Caminhos do Alfredo", entre Flores da Cunha e Nova Pádua, une gastronomia, trilhas ecológicas e conhecimento histórico
Andrei Andrade
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