Siliane Vieira
Claro que o sotaque típico dos descendentes de italianos ainda é o som mais característico da vindima na Serra. Ele geralmente pode ser identificado em conversas animadas que se fundem ao barulho dos “piques” de tesoura responsáveis por retirar rapidamente a fruta de seu local de origem. Mas a fundamental mão de obra safrista que movimenta a economia local carrega em si uma pluralidade tão diversa quanto as próprias variedades de uva fincadas no solo da região. Embaixo dos parreirais, cruzam-se esforços de gente vinda de vários lugares do país, donas de diferentes identidades culturais.
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