O mundo, para o poeta Dinarte Albuquerque Filho, é desvelado em preto & branco. É como se as cores desvirtuassem o seu olhar. Para Dinarte, essa sutileza monocromática, que transita cinzenta, flertando ente o branco e o preto, é o tom da cor da urbanidade. Seus poemas brotam desse asfalto que tem suas fissuras por causa da ação do tempo. Dinarte é o cara que vive a cidade, caminha por entre as suas ruas, mesmo quando é densa a madrugada. Seu mais recente livro Fissura no asfalto, lançado pela Liddo Editora, é extrato dessa sua jornada urbana, silenciosa e solitária, quando muito, acompanhada de lembranças e músicas, tragando um cigarro amargo.
Feira do Livro
O olhar, o caminhar e as palavras: resenha da obra poética de Dinarte Albuquerque Filho
Patrono da Feira do Livro de Caxias do Sul lançou recentemente o livro 'Fissura no asfalto'
Marcelo Mugnol
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