- Quem disser que nunca vai ser canalha que atire a primeira pedra! - afirma a atriz Zezeh Barbosa, intérprete da cabeleireira Marilyn, proprietária do salão Madeleine, onde se desenrolam os episódios da série As Canalhas, do GNT.
A série baseia-se no livro Canalha, substantivo feminino, da jornalista e escritora Martha Mendonça. Ela afirma que as canalhas vivem dentro de cada mulher, cabe a cada uma permitir que elas se manifestem ou deixar tudo no plano das ideias.
- Sei que muita gente vai me perguntar se eu já agi como uma dessas canalhas ou se já sofri na mão de alguma delas. A resposta pra tudo será sempre "sim, de alguma forma". O conjunto de relacionamentos que temos na vida é múltiplo - afirma.
Se na ficção atrizes e personagens literárias não hesitam em contar suas histórias, na vida real é mais difícil que as canalhas mostrem o rosto. Elas não têm problema em admitir essa condição, apenas não querem ser (mais) julgadas pelas próprias escolhas.
Canalha assumida, a caxiense Letícia (nome fictício), 30 anos, orgulha-se de se aproveitar desse comportamento em diferentes áreas da vida, seja em relacionamentos ou no trabalho.
- Toda mulher tem um lado canalha dentro de si , mas a sociedade a oprime para ela não ser canalha, porque comportamento bate de frente com o padrão imposto - admite.
Vida não é ficção
Revista Almanaque traz reportagem sobre mulheres canalhas
Edição deste final de semana mostra que comportamento está longe de ser exclusivamente masculino
Tríssia Ordovás Sartori
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project
- Mais sobre: