Tríssia Ordovás Sartori
Encontrei quatro freiras no Natal nos Vinhedos, em Bento, tomando vinho e dançando hits de Tim Maia entoados por Tonho Crocco. Achei interessante o contraste entre a sisudez do hábito e a faceirice das religiosas, não me contive e fui conversar com elas. “Estamos abertas às coisas lindas da vida”, disse-me uma delas. A outra quis saber um pouco de mim e perguntou como andava minha vida cristã. Disse que não estava exatamente organizada, rimos, e fiquei pensando naquilo, especialmente no momento que antecede o Natal, minha festa favorita depois do meu aníver. Tomada pelo espírito natalino, percebi que não tinha sido precisa o suficiente na resposta. Se a data que simboliza o nascimento de Jesus pressupõe um tempo de alegria e confraternização, tenho a impressão de que estive bastante conectada com ela.
- Mais sobre:
- destaque colunistas
- tríssia ordovás sartori