Pedro Guerra
Eu matei um cactos. Quer dizer, não foi uma morte planejada, um tipo de assassinato totalmente frio e calculado. Mas eu acordei em uma sexta-feira qualquer e lá estava ele, Mortinho da Silva. Demorei um pouco de tempo para entender que essa era a sua real condição, até porque, eu nunca levei muito jeito como cuidador de plantas. Mas colocando as imagens do Google lado a lado com o meu espinhento, as referências me ofereceram a certeza: ele estava definitivamente morto (provavelmente há dias) — e de certa forma eu era, sim, culpado.
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