Após seis jogos sem vitórias, o Juventude precisa mostrar outra vez seu poder de reação no Brasileirão. Diante do Bahia, a equipe alviverde terá de encontrar soluções para sair da zona de rebaixamento e reencontrar o caminho das vitórias.
E isso passa por três pilares de jogo, que foram sendo enfraquecidos durante a trajetória do Ju na temporada.
O primeiro deles é o equilíbrio. Nas últimas rodadas, o time tornou-se a pior defesa do Brasileirão. Sofreu 12 gols em três jogos. Para voltar a ser forte, principalmente em casa, um dos segredos será estancar a dificuldade defensiva apresentada e minimizar os erros individuais.
O segundo ponto está na criatividade. No Alfredo Jaconi, o Juventude tem conseguido ser protagonista da partida em muitos dos confrontos. Tem a posse de bola, mas perdeu um pouco do poder de fogo. E isso passa pela efetividade e, também, pela criatividade. A volta de um meia mais clássico ao time, com Nenê ou Jean Carlos, é fundamental para que o time consiga criar mais e melhor. E também retomar sua força na bola parada.
E isso não necessariamente passe pela saída de Mandaca. A reorganização do Juventude, com mais consistência no meio-campo e proximidade entre as linhas, pode ajudar nos dois lados do gramado.
A tudo isso soma-se o aspecto anímico, fundamental para a reta decisiva. Sendo assim, vencer o Bahia é fundamental para que o Juventude chegue fortalecido para brigar pela permanência nas cinco rodadas que faltarão na sequência.