A avaliação do meia Nenê, em entrevista após a partida, foi perfeita. Afinal, o cenário se repetiu. Assim como já havia acontecido no duelo diante do Fortaleza, o Juventude competiu de igual para igual com o Bahia, começou melhor a partida, mas não conseguiu o resultado positivo. E dois fatores foram determinantes para isso.
Primeiro, a falta de efetividade. Em uma etapa inicial de jogo franco, o Ju criou e desperdiçou grandes oportunidades. Erick Farias furou na pequena área, Jean Carlos isolou de frente para o gol e Lucas Barbosa, na mais consciente das jogadas, viu o zagueiro adversário tirar em cima de linha.
Depois, no segundo tempo, o Ju conseguiu controlar o jogo até sofrer o primeiro gol. Uma desatenção no posicionamento foi o suficiente para Everton Ribeiro encontrar um passe perfeito e Thaciano fazer o 1 a 0. E, outra vez, o time alviverde não reagiu bem diante da desvantagem. Perdeu intensidade, desencaixou a marcação e não conseguiu mais levar perigo ao gol de Marcos Felipe. O segundo gol saiu de forma natural.
Enfim, se quiser fazer frente aos principais times do Brasil, e hoje o Bahia pode ser incluído nessa lista, o Juventude precisa manter a concentração, a disciplina tática e aproveitar as oportunidades que aparecem. Caso contrário, os bons momentos do time e a competitividade ficarão em segundo plano e o que será lembrado será mais um revés longe de casa.