A vitória longe do Alfredo Jaconi não saiu, mas o Juventude sairá de Brasília fortalecido. Mais uma vez, como já tinha sido diante do Atlético-MG, a equipe, agora sob o comando de Jair Ventura, repetiu muitas das qualidades que a fazem ser uma das surpresas do Brasileirão. Faltou o detalhe da finalização para somar os três pontos.
Neste domingo, o gramado estava em condições muito piores, o que dificultou para os dois lados. Sendo assim, além de manter a sua organização, o Juventude precisava competir mais. E foi o que fez.
No primeiro tempo, o São Paulo até criou chances de perigo, teve bola na trave e movimentações interessantes do trio Lucas, Luciano e Ferreira. Depois do intervalo, mais encaixado, o time de Jair Ventura fez um jogo inteligente e, por muito pouco, não venceu.
No VAR, o gol de Erick Farias foi invalidado por um toque duvidoso, entre o braço e ombro de Taliari. Depois, o mesmo Taliari recebeu do camisa 7 e fuzilou no travessão. A bola, caprichosamente, bateu na linha e saiu.
Mesmo com os desfalques na zaga e alguns jogadores claramente desgastados pela sequência, o Juventude repetiu o roteiro de ser um time equilibrado, que marca forte e não abdica de jogar. O São Paulo, que era o quarto colocado, não foi dominante. E isso, dá para se dizer, é uma vitória.
O caminho continuará sendo difícil, mas a perspectiva após os dois confrontos em Brasília continua sendo positiva.