Na entrevista do técnico Gerson Gusmão, antes do jogo contra o Aimoré, um dos termos mais utilizados foi confiança. Afinal, resgatar a moral do grupo e a sinergia com o torcedor grená no Estádio Centenário são tão fundamentais quanto a vitória neste sábado.
Até aqui, o Caxias não faz uma campanha ruim. Só que em nenhum momento da competição conseguiu ter uma atuação que fizesse o seu torcedor acreditar de fato no acesso. Ou apresentar um rendimento condizente com a expectativa criada após o vice-campeonato gaúcho e manutenção de boa parte do elenco para a Série D.
O treinador mudou, as contratações chegaram e o desafio de Gusmão será, nas próximas três semanas, aliar os resultados com um melhor desempenho em campo. Só assim, a confiança, dentro e fora de campo, será retomada.
O Caxias não pode nem pensar em tropeçar diante do Aimoré. Um empate que seja pode tornar a sua situação no Grupo A-8 dramática para as rodadas finais. Mesmo com um time mais qualificado que os rivais, o peso deste momento é algo a ser levado em conta.
É quase como um mata-mata antecipado. E precisa ser tratado desta forma para que o Caxias não seja surpreendido e siga como vice-líder da chave.