Em cinco jogos na Série B do Campeonato Brasileiro, o Juventude não conseguiu demonstrar uma evolução. O time alviverde teve lampejos técnicos na única vitória que foi diante do Guarani. Quando se imaginava uma sequência positiva e de boa atuação, a equipe não apresentou. Pintado é o responsável. O treinador não conseguiu dar um padrão ao time, mesmo com um bom período de intertemporada e com reforços.
Pintado não conseguiu diminuir os problemas defensivos e não evoluiu ofensivamente. Ele fez escolhas equivocadas. O treinador insistiu em David, atacante contestado pelas atuações ruins, e não deu sequência a Ruan, jovem que deu a melhor resposta entre os atacantes. O treinador demonstrou insegurança em determinados jogos quando mudava demais as peças e até as funções dos jogadores dentro de um curto espaço de tempo.
Em um time em reconstrução, muitas alterações podem tornar-se um problema. E isso acabou acontecendo. Após a derrota para o Sampaio, o técnico disse, em entrevista coletiva, que não estava ali para dar explicações e sim vitórias. Sem explicação e só uma vitória, o seu ciclo foi encerrado.
No entanto, Pintado não é o único problema do Juventude. Aliás, desde a temporada passada, o Verdão muda o treinador, mas os resultados continuam ruins. O Ju tem um elenco montado com carências e a principal delas é atacante de velocidade com melhor capacidade. Além disso, vários jogadores estão bem abaixo do que já apresentaram, seja tecnicamente ou até mesmo fisicamente.
Por fim, a convicção do Juventude e do departamento de futebol é preocupante. Além das poucas explicações mais claras com o torcedor, as muitas mudanças em cinco meses do ano, dão um tom de dúvida sobre o futuro alviverde na Série B. Não sei como vai terminar a campanha do Juventude. Porém, se nada mudar e evoluir, todos sabemos que terminará bem longe do sonhado acesso.