Não se trata apenas de ter três ou quatro volantes. De um armador ou três atacantes. Diante do Avenida, nesta quinta-feira (2), o Juventude precisa mostrar que realmente quer ser protagonista no Gauchão. E isso passa justamente pela imposição diante de equipes inferiores tecnicamente ou que tem um investimento muito abaixo do Verdão.
Nas três primeiras rodadas, o Juventude foi consistente, como frisou o técnico Celso Roth. Só que diante de São Luiz e Novo Hamburgo, é preciso mais do que isso. Pelas peças que têm à disposição, o comandante alviverde precisa também cobrar uma imposição da equipe em campo. Nos mais diferentes aspectos. Mesmo se não fizer uma grande atuação, como foi nos dois casos, era fundamental ter vencido. Pelo menos uma das partidas.
Com três pontos em três jogos, o Ju tem uma invencibilidade que pouco agrega na tabela e que pode tornar-se uma grande pressão em caso de novo insucesso em casa. Na sequência, a equipe enfrentará o Ypiranga, em Erechim, e o Grêmio, no Jaconi, adversários de um nível superior. Sendo assim, não dá para adiar a mudança de rumo.
Já ficou claro que com a formação que iniciou as primeiras partidas o Juventude cria pouco, não tem um meio-campo no qual o jogo possa fluir de forma natural. As mudanças se fazem necessárias e Celso Roth tem de entender esse momento. Nesta quinta-feira, a sua equipe tem a obrigação de vencer em casa.