Ficou muito mais difícil de acreditar. Nas duas rodadas finais do primeiro turno em casa, era fundamental para o Juventude somar seis pontos. Só que diante de um adversário, as dificuldades se repetiram e faltou capricho na hora de definir melhor as jogadas. Com um pênalti perdido, um gol anulado pelo VAR, uma bola na trave e outras boas oportunidades desperdiçadas, restou a lamentação.
Após um primeiro tempo onde o Goiás foi superior dentro da sua estratégia e o Juventude encontrava muitas dificuldades de criar do meio para a frente, a conversa de vestiário foi fundamental. Com Pitta na vaga de Marlon, o time ficou mais agressivo e, especialmente pelo lado direito, com Paulo Henrique, passou a ter vantagem nas jogadas individuais. A partir daí, só faltou o detalhe, que tem se repetido em todas as 17 rodadas: a qualidade.
Moraes, Oscar Ruiz e Pitta desperdiçaram grandes chances. Ricardo Bueno teve o pênalti nos seus pés, mas tirou demais de Tadeu e acabou jogando para fora. São oportunidades que não podem ser deixadas para trás em um time na situação em que o Juventude se encontra.
Sendo assim, resta aos atletas e dirigentes seguir acreditando e pensando, passo a passo, em uma recuperação. Pelo que mostrou até agora, e especialmente pelas circunstâncias pelas quais o Ju deixa de ganhar algumas partidas, tem ficado cada vez mais difícil acreditar na permanência na elite em 2023.