Não faltou entrega para o Juventude na derrota diante de um fortíssimo Atlético-MG. A equipe de Umberto Louzer mostrou organização, boas movimentações ofensivas e segurança, dentro do possível, na defesa. Com um time comprometido e que lutou até o final, a reação alviverde parou em pontos que têm perseguido o Verdão no campeonato.
O primeiro diz respeito a erros individuais. Em um duelo que era controlado e no qual o Juventude pouco era ameaçado, o pênalti cometido por William Matheus em Ademir foi infantil. O atacante ainda não tinha o controle da jogada e sequer havia tomado posição de finalização na área. O lance originou o pênalti convertido por Hulk e uma chuva de vaias no lateral-esquerdo, que precisou ser substituído no intervalo.
Na desvantagem, a situação ficou muito mais difícil. A equipe não esmoreceu, mas a falta de qualidade na criação e conclusão das jogadas voltou a chamar a atenção. O time girava bem a bola, mas não tinha poder de fogo. Por outro lado, bastou o Galo chegar uma vez para ampliar, em lance espetacular de Hulk, unindo força e qualidade. Sasha fez o 2 a 0 e praticamente decretou a vitória.
De novo, o Juventude não desistiu. A insistência foi premiada com o gol de Moraes, que entrou bem na partida. Mesmo com Edinho, Paulo Henrique e Pitta mantendo a intensidade ofensiva, faltou aquele capricho a mais para superar a defesa do Galo, que parecia jogar em um ritmo de preservação.
No final, o torcedor aplaudiu pela entrega do time. E sabe que o Atlético-MG não é rival direto na briga alviverde. Agora, diante de Coritiba e Goiás, aí sim o Juventude precisará buscar os pontos que deixou escapar até agora na competição. Serão duas batalhas para, pelo menos, se aproximar da turma que está fora do Z-4.