A qualidade do Palmeiras prevaleceu. Diante de um Juventude organizado, mas com limitações claras, o time de Abel Ferreira não fez tanta força para vencer. Só foi efetivo.
Em um jogo desse tamanho, não dá para errar ou dar brechas ao rival. O Juventude sofreu o gol logo no início e mostrou não ter forças para reagir, mesmo com uma postura interessante durante a partida. Faltou o tão comentado poder de fogo na hora de finalizar as jogadas. É uma das diferenças que separa os times.
Durante vários momentos do jogo, o Juventude conseguiu criar, abrir espaços na defesa palmeirense, especialmente pelos lados de campo. Só que aí parava nas próprias limitações. Parede teve outra atuação abaixo da crítica. Oscar Ruiz e Pitta lutaram muito, mas sem levar perigo ao gol de Weverton. No meio-campo, muita disposição, mas sem criatividade. César fez grandes defesas e evitou um placar ainda mais elástico, mesmo tendo falhado no lance do segundo gol.
De toda forma, o campeonato do Juventude é outro. Contra o Palmeiras, era o famoso "o que vier é lucro". Não deu e agora resta pensar em buscar pontos em duelos mais viáveis, como diante do Fortaleza e do próprio Fluminense, no próximo jogo em casa.