Lá na frente, a resposta virá. Se a aposta foi correta ou não. Do momento em que encerrou a sua participação no Gauchão até a estreia na Série D do Brasileiro, o Caxias tinha cinco semanas de intertemporada. Tempo precioso para definições e para reforçar o elenco.
Por uma opção da direção, o time grená trocou de técnico e até agora, 14 dias depois, não fez qualquer anúncio oficial sobre a situação. O que se sabe é que Luan Carlos, finalista do Campeonato Catarinense com o surpreendente Camboriú, é o escolhido, mas por conta da decisão do estadual não vem nessa semana. Ou seja, daquele período total, o Caxias terá apenas duas semanas de trabalho com o novo treinador e os contratados – a maioria do próprio Camboriú.
É uma decisão arriscada. E aqui não faço qualquer ponto a qualidade de trabalho do treinador ou a capacidade técnica dos reforços, mas do tempo perdido nessa intertemporada. Para um time que oscilou no Gauchão, tende a mudar de característica com a chegada do comandante e claramente precisa evoluir para o grande desafio do ano, esperar pode não ser o verbo mais adequado para a ocasião.