Fora de casa, o Caxias teve uma atuação eficiente e com sobras diante do Aimoré. Porém, diante de Grêmio, Guarany e São Luiz oscilou muito. Mesmo que entre em campo no Jaconi com uma estratégia reativa, o time grená terá que tentar ficar mais com a bola e não atrair tanto o Juventude para o seu campo. Além disso, obviamente, ser efetivo, especialmente nas bolas paradas.
Outra questão fundamental está no setor defensivo. No primeiro tempo diante do Novo Hamburgo, o lado esquerdo, com Rennan Siqueira e Marlon, apresentou muitas dificuldades para encaixar a marcação. O Noia criou pelo menos três chances claras e, por muito pouco, não abriu o placar. A volta de Davi Lopes pode ajudar nesse ajuste tático.
Do meio para a frente, o papel de França como jogador de desafogo tende a ser crucial. Especialmente por atuar em cima de William Matheus, que tem características mais defensivas, a sua força e vitalidade podem ser fundamentais para o Caxias ser perigoso nos contra-ataques.