O empate em 0 a 0 no Alfredo Jaconi teve um time saindo de campo sob vaias e outro comemorando com a torcida. Mesmo que o ponto conquistado não garanta nada ao Caxias no que diz respeito a classificação, mostra muito sobre o poder de concentração e competitividade da equipe neste Gauchão.
Depois de 30 minutos mais burocráticos, onde levou perigo uma única vez em uma bola parada, o time de Rogério Zimmermann encurralou o Juventude até o intervalo. Perdeu, pelo menos, quatro grandes chances. Na maior delas, Batista desperdiçou um daqueles gols que não se pode perder em um clássico. Mas é do futebol.
Mais organizado e, principalmente, competitivo, o Caxias foi quem esteve mais perto da vitória. Mesmo com a necessidade do resultado por parte do adversário, acabou sendo quem melhor entendeu o clássico.
O único ponto negativo foi a expulsão de Rafael Dumas, que por pouco não tornou perigoso um jogo que estava controlado. Nos minutos finais do Ca-Ju, o técnico Rogério Zimmermann já se mostrava satisfeito com o empate, por todas as circunstâncias. Para se classificar, o Caxias dependerá apenas de si. E o clássico acabou aumentando a moral do time para essa reta final, contra Ypiranga e União Frederiquense.