As contratações feitas pelo Juventude nesta semana têm alguns aspectos em comum. Além de amenizarem a carência de peças para os setores de meio-campo e ataque, são atletas jovens, com potencial de crescimento. E que poderão até ser ativos do clube logo ali na frente.
Diante do menor investimento em relação a rivais da Série A, o grande segredo é justamente saber encontrar alternativas interessantes para apostar. São os casos do versátil meia Gabriel Tota, que vem do Mirassol, e do centroavante paraguaio Isidro Pitta, emprestado pelo Huesca-ESP. O "Viking" chamou a atenção na última Libertadores atuando pelo Olímpia e é aquele tipo de jogador difícil de achar, um camisa 9 forte, de imposição. É jovem e, se adaptando ao clube, pode ajudar muito, até sendo adquirido em definitivo no futuro.
Já o atacante Kaio Nunes, que também está próximo de acerto, é um nome mais para composição de grupo. Conhece a Série A, trabalhou com Jair Ventura e, aos 26 anos, ainda almeja algo melhor para a carreira.
O torcedor jaconero poderia até sonhar com algum nome de maior expressão, e ele até pode vir para o Brasileirão, mas a realidade do Juventude sempre foi e será essa, de revelar talentos, recuperar atletas que possam não viver seu melhor momento na carreira e oportunizar minutagem para algum jogador que tenha potencial para evoluir.
Em um time bem treinado, como mostrou ser na estreia do Estadual, fica mais fácil para que essa evolução ocorra. Se a principal preocupação para o início da temporada era a falta de peças para alguns setores, ela começa a ser deixada de lado com esses novos nomes. A partir daí, o trabalho se dará justamente em entrosar e encontrar o melhor encaixe para o Ju fazer um bom Gauchão e estrear sem sustos na Copa do Brasil.