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Conversando com amigos, torcedores e pessoas ligadas ao futebol grená, existe uma perspectiva extremamente positiva para 2022. Mais do que pensar diferente, o Caxias tem buscado desenvolver iniciativas para não repetir os erros cometidos nas últimas temporadas.
E isso não se resume apenas ao futebol, dentro e fora do vestiário. Para ter os resultados esperados, é preciso tirar do ambiente grená questões como um certo coitadismo ou aquela ideia de que tudo dá errado por aqui por alguma força externa.
É fundamental entender porque perdeu ou venceu, porque o Caxias ainda não conseguiu o tão sonhado acesso. E fazer essa reflexão é um dos grandes desafios de quem vive o clube em seu dia a dia.
As chegadas do técnico Rogério Zimmermann e do gerente Renan Mobarack trazem um alento no que diz respeito a montagem de uma equipe competitiva e de um grupo mais homogêneo do que nessa última temporada. Além disso, a combinação tem tudo para criar um ambiente mais forte no vestiário.
Quando se fala em um Caxias melhor, é claro que ainda existe a dificuldade financeira, mas ela não pode ser uma base limitadora para os objetivos. Se fosse assim, São José-PoA e Ypiranga não teriam crescido no cenário nacional. E os exemplos não se restringem ao futebol gaúcho, estão até mesmo nos rivais recentes de jogos do acesso.
Além disso, é preciso ver o Caxias de outra forma fora de campo. Mesmo que não seja o presidente, Neco Argenta terá papel fundamental em definições do clube. Já é certo que o marketing grená ganhará uma nova cara e que a comunicação com o torcedor ganhará força, quem sabe de forma mais transparente.
Afinal, no futebol, é justamente a sinergia entre o campo e a arquibancada que estabelece a força que leva um clube a alcançar suas metas.