A caminhada do Juventude na Série A tem trazido uma importante mensagem. Cada jogo tem uma história completamente diferente. E todo duelo precisa ser pensado de forma particular, seja no aspecto tático, na estratégia, ou na escolha das peças a serem utilizadas durante o confronto.
Seja contra os grandes que estão no topo ou, teoricamente, times menores, que vivenciam a mesma briga que o Ju, cada detalhe tem feito a diferença para o resultado final. Uma expulsão, um erro individual, a efetividade ofensiva na hora certa, a substituição que surte efeito.
Diante do Palmeiras, no primeiro turno, o Juventude não fez um jogo ruim. Porém, em poucos minutos, no início da segunda etapa, sucumbiu diante da qualidade do adversário, que foi efetivo e definiu o resultado. Agora, com o time paulista como finalista da Libertadores e vice-líder do Brasileirão, o cenário não muda. O Ju entra como franco-atirador diante de um favorito ao título.
Porém, algo mudou. Foi o aspecto anímico da equipe de Marquinhos Santos. Lá na quarta rodada, o Juventude ainda tentava se encontrar, tinha jogadores que estavam chegando ao clube. Neste momento, a equipe tem uma ideia de jogo consolidada, a organização que chama a atenção de quem gosta de futebol e, principalmente, vem de boas atuações longe de casa.
Tudo isso aumenta a confiança de que o Juventude possa surpreender. É difícil, será preciso jogar no limite, mas o Papo tem mostrado que sempre dá para acreditar. Principalmente, com o time atento para cada um dos detalhes citados lá no começo.