O Juventude está próximo de chegar a um terço dos jogos do Brasileirão. O Caxias encerra no domingo o primeiro turno da fase classificatória da Série D. Já é tempo suficiente para que as avaliações sejam feitas e elencadas as prioridades para reforçar os dois times para a sequência da temporada. E, mesmo que em situações tão distintas, ambos os times precisam encorpar seus elencos.
No caso alviverde, são duas as carências mais visíveis. No meio-campo, algo que pode ser suprimido com a permanência de João Paulo, e no ataque. A direção do Juventude deixou claro desde cedo que busca um camisa 9. Por mais que Matheus Peixoto faça uma competição excelente, o time precisa de outro finalizador. E aí não será necessariamente um centroavante de ofício, mas um jogador de maior mobilidade. O time tem de ter mais um atleta que marque gols, possa definir partidas.
Na zaga, outro ponto de atenção. O nível cai muito quando Vitor Mendes ou Forster não podem atuar. A chegada de um jogador mais experiente pode ser fundamental para uma competição longa, com lesões e suspensões.
No lado grená, com a confirmação de França, a principal carência é até mais em quantidade. Faltam alternativas para Rafael Jaques montar uma equipe mais competitiva. O time precisa de opções, com características diferentes, para o ataque, o meio-campo e para a zaga.
Dá para dimensionar o quanto o time grená sentiria a falta de Thiago Sales ou Michel caso um dos dois ficasse de fora de uma partida decisiva? É preciso pensar no futuro e, só assim, o Grená chegará forte ao mata-mata.