O ataque do Juventude ainda não decolou na Série A. Só Grêmio, Cuiabá e Sport marcaram menos vezes que o time alviverde. E outro dado chama a atenção. Das oito vezes em que balançou as redes adversários, em 11 partidas, seis foram com o centroavante Matheus Peixoto. O número comprova o grande momento do camisa 9, mas também deixa em aberto uma preocupação.
Além de Peixoto, apenas Wescley, contra o Cuiabá, e Paulinho Boia, diante do Grêmio, marcaram pelo Ju na Série A. Soma-se a isso o fato de que nenhum atleta que saiu do banco de reservas balançou as redes e ajudou a mudar o placar.
Sem finalizar tanto quanto os adversários e com dificuldades na criação, a equipe de Marquinhos Santos depende demais de um bom desempenho do seu centroavante nas finalizações. As outras opções tem mostrado dificuldades na hora de acertar o gol. Fernando Pacheco perdeu uma chance clara contra o Bahia e Sorriso, por mais que seja o jogador mais insinuante do ataque, não tem conseguido definir as jogadas da melhor forma.
Seja em bolas aéreas ou mais trabalhadas, o Juventude precisará evoluir ofensivamente para se manter em uma posição confortável na tabela.