
No domingo pela manhã, o Juventude encara aquele que é considerado pela grande maioria o favoritaço para levar o Brasileirão. Atual bicampeão, o Flamengo vem para Caxias do Sul sem Arrascaeta e Gabigol, na disputa da Copa América, e Gerson, negociado com o Olympique de Marselha. Mesmo assim, é uma pedreira gigantesca.
Após o empate frustrante diante do América-MG, a equipe alviverde voltará a encarar times que, na teoria, estão brigando em um outro campeonato. Como diz Bruno Henrique, jogador do Flamengo, estão em outro patamar.
E o futebol é fascinante justamente pela possibilidade de um gigante ser derrotado por uma equipe menor. É o que tentará o Ju no Alfredo Jaconi, com a necessidade de ser extremamente eficiente dos dois lados do campo.
Nas duas experiências anteriores e que valem como grandes lições, diante de Athletico e Palmeiras, o time de Marquinhos Santos não fez jogos ruins. Porém, a qualidade prevaleceu no momento em que a equipe baixou a guarda ou cometeu algum erro bobo.
Diante desse Flamengo, de Pedro, Bruno Henrique, Diego, Filipe Luís e companhia, não dá para oferecer oportunidades de graça. Se quiser vencer, o rubro-negro precisará fazer uma força a mais.
Ao Juventude, que teria com uma vitória um resultado ímpar no seu objetivo de permanência na elite, vale a necessidade de superação coletiva. Mesmo com o desgaste, é preciso entender que se trata de um jogo diferente. Tanto pela visibilidade como pela dimensão que teria um bom resultado diante daquele que é o mais temido por todos.