A cautela demonstrada pela direção do Juventude em fazer o anúncio oficial de Nicolás Blandi tinha algo sentido. Talvez, não existisse a confiança total de que o acerto fosse concretizado pela série de questões que envolvem uma transação internacional e a chegada de um estrangeiro ao Brasil.
Ao dizer, durante a tarde desta quarta-feira (19), que o negócio com o argentino não se concretizaria, o clube ao mesmo tempo frustrou e deixou aliviado o seu torcedor. De certa forma, todos queriam ver Blandi como o camisa 9. Por outro lado, é preciso destacar a seriedade com a qual a direção trata cada um dos seus negócios e o quanto os imbróglios dessa negociação pesaram para esse desfecho. Infelizmente, é do jogo.
Agora, o Ju vai em busca de um outro camisa 9. Talvez sem o mesmo impacto que causaria o argentino, mas dentro de uma realidade que a equipe se propõe neste retorno à elite. O mais importante para os jaconeros é saber que existe mesmo um pensamento grande, a consciência de que o time precisa de reforços de primeira linha para encarar o grande desafio desta temporada. Mas, claro, sem que essas situações impactem na saúde financeira do clube ou mesmo na ideia de trabalho desenhada após a conquista do acesso.