Dia desses tropecei numa crônica. É que a crônica não tem nada de genial, paranormal ou surreal. É só um recorte de um instante ou dois, de pessoas atravessando seu cotidiano, aparentemente banal e que, por um deslize de insanidade de quem observa, vira crônica. “O que não mata vira crônica”, já dizia o mestre Dudu Oltramari.
Crônica
Opinião
Olhares famintos
Talvez eu, ali, sentado naquela mesa e comendo xis da casa sem alface, havia me tornado num algoz, no maior incômodo de toda a existência dessa família
Marcelo Mugnol
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