Mais um jovem tomba diante da violência de mais um disparo de revólver. Mil teorias de como acabar de vez com essa guerra. Na praça do poeta Dante, um senhor de terno cinza, camisa branca engomada e chapéu cinzento escuro observa, sentado de pernas cruzadas, a urgência de quem tem pressa. A fúria do mundo nasceu antes da palavra fúria. E também a angústia, a dor e o horror. Inominável, inclassificável, indecifrável o choro em prantos de uma mãe enterrando o filho.
Crônica
Opinião
Não há enigma na poesia
Vi Drummond e Borges em um diálogo profundo (para alguns inútil) como se esquadrinhassem a vida, apesar das tessituras dissonantes, em um traço vigoroso e iluminado
Marcelo Mugnol
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