Em contagem regressiva para comemorar sete anos de atuação no campo da saúde e estética, a bela caxiense Adriana Moroni, que iniciou a trajetória profissional como personal trainer, celebra a fase de renovação e colheita de resultados de suas escolhas. Canceriana do dia 10 de julho, a filha de Ruy Raul Moroni (in memoriam) e Alites Loreni Moroni e mãe de Ayla Moroni Chiarello, Adriana é uma empreendedora determinada em alcançar objetivos por conta de sua vivência também como educadora física. Pós-graduada em Biomecânica do Movimento com especialização em Treinamento Físico Funcional e Pilates, ela defende que é preciso conhecer o próprio corpo para ter mais qualidade de vida. Conheça o que impulsiona Adriana a seguir buscando a excelência!
Qual memória te faz resgatar o que é o bom da vida? Com certeza os momentos ao lado do meu pai e as viagens de carro. Lembro de admirar as paisagens, ouvir samba no rádio. Ele sempre fazia amizades nos lugares e me levava a visitar minhas amigas. Não se importava com a distância e sempre fazia parecer tudo próximo. Esse tempo me remete a incentivo, de desfrutar e conhecer, dar valor às relações. Sempre desejei ser independente e lutar pelas minhas conquistas e assim continuo.
Qual a passagem mais importante da sua biografia e que título teria se fosse publicada? Vejo com bons olhos a minha história e acredito que a mudança para São Paulo com minha filha, Ayla, em 2019, foi um divisor de águas e recomeço profissional em uma nova cidade. Sem referências familiares ou amigos próximos e logo após a perda do meu pai, Ruy, no ano anterior, foi um período de muita reestruturação. Parafraseando Carpinejar, o título poderia ser: "Não somos o que aprendemos, mas o que nos falta aprender".
Houve algum momento crítico em que foi preciso superar barreiras? A época da pandemia foi o momento mais instável para a humanidade, de grandes dúvidas. Como não tínhamos previsão de nada, no decorrer do tempo retornei a Caxias do Sul. Voltei de São Paulo com a novidade da Eletroestimulação Muscular e foi necessário dedicação, conhecimento e confiança para consolidar meu trabalho por aqui, que agora já é uma realidade.
Como se deu a transição de atuar como modelo para trabalhar promovendo bem-estar? Durante muito tempo atuei em conjunto, porém os trabalhos como modelo exigiam tempo fora do estúdio e, conforme a demanda de alunos foi aumentando minha presença se tornou indispensável e então impraticável manter os dois. O amor em incentivar a qualidade de vida me motiva a continuar por esse caminho.
Que lições da época como modelo ainda reverberam no seu atual cotidiano? A questão da imagem, postura e principalmente comunicação são ferramentas essenciais na minha nova etapa. A leitura, que antes era feita perante um produto para representar, hoje, é sob o aluno que chega, identificando cada particularidade e é preciso um olhar apurado, além dos recursos convencionais. Antes o foco era basicamente a estética, agora, é aliada à saúde.
Como utilizar as tecnologias estéticas a nosso favor? Há uma dica sobre quando começar tais procedimentos ou quais os mais procurados pela ala feminina? Primeiramente, devemos assimilar que a tecnologia está a favor da saúde, ela é um facilitador, buscando informação por meio de bons profissionais que esclareçam sobre qual o melhor tratamento e equipamento. Acredito sempre que o caminho é a prevenção, homens e mulheres, que sabiamente cuidam de sua saúde envelhecem com mais qualidade, pois evitam tratar posteriormente patologias que irão demandar de mais tempo, dinheiro e algumas vezes ainda serão irreversíveis. Os homens também estão mais antenados para a saúde íntima, o que demonstra um mercado crescente e importante no Brasil.
O que é a Emsella, que você tanto propaga? O que mais chama atenção nessa tecnologia? Trata-se de uma cadeira de eletromagnetismo que objetiva fortalecer o assoalho pélvico, esse conjunto de músculos, fáscias e ligamentos que é praticamente esquecido na hora de se exercitar e todos nós devemos reforçá-lo assim como buscamos trabalhar as demais regiões do corpo. As pessoas acreditam erroneamente que apenas idosos necessitam desse cuidado, porém a população esportista, principalmente os de impacto e pesos, apresentam precocemente sintomas pela falta de conscientização. Fala-se muito, hoje, em Fisioterapia Pélvica, uma tendência pouco explorada e há equipamentos, como a Emsella, que podem contribuir para a melhora desta disfunção de forma não invasiva.
Quem é sua grande influência? Minha mãe, Alites. Tenho a sorte em tê-la como exemplo de caráter, bondade, superação e força.
O que mais respeita no ser humano? A honestidade.
Adriana em sete acertos:
- Gostaria de ter sabido antes... que tudo passa e que o tempo de Deus é diferente do nosso.
- Um corpo saudável é... um corpo com funcionalidade, equilibrado, capaz de executar as atividades do dia a dia. Todo excesso ou falta de cuidado com o corpo deixa de ser saudável.
- O que mais gosto na minha rotina é... esperar pela minha filha, Ayla, saindo da escola. Nostálgico, sempre parece a primeira vez ao ver aqueles olhinhos brilhantes me procurando.
- Sou grata… pelas pessoas que amo.
- Um destino inesquecível e o porquê: Paris, por ter viajado sem expectativas. A atmosfera, arquitetura e cultura me surpreenderam. Tive a sensação de já ter vivido lá.
- Qualidade de vida é... ter saúde e tempo para diversão com aqueles que amamos.
- Um livro para ler e reler: 12 regras para a vida: um antídoto para o caos, de Jordan B. Peterson.