Qual é o melhor tempo para aprender? Na juventude, quando os impulsos devoram os medos e nos empurram para a frente? Ou na velhice, quando a prudência, a grande aliada do bom senso, nos permite fazer as escolhas mais acertadas? É provável que exista um arco do conhecimento, com ascensão, auge e declínio. Os extremos de nossas vidas parecem reservados para tarefas distintas. É fato aceito que a maturidade é a época na qual mais se seleciona e as decisões pensadas nos concedem um grau maior de acertos. Mas talvez não seja sempre assim. Basta reparar no que se passa ao nosso redor para descobrir que aos últimos anos de nossas existências não está reservada a melhor cota de decisões. As razões são múltiplas e entre elas pode-se destacar o fato de que a experiência não é, necessariamente, um valor em si. Quem foi generoso outrora o será mais ainda no fim de seus dias.
Opinião
Gilmar Marcílio: qual é o melhor tempo para aprender?
Os extremos de nossas vidas parecem reservados para tarefas distintas
Gilmar Marcílio
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