O Auditório da Feira do Livro recebeu, na noite desta quinta-feira, uma das novidades da programação desta edição. Gilmar Marcílio, patrono deste ano, foi sabatinado por dois de seus antecessores, os escritores Marcos Kirst e Marco de Menezes, respectivamente patronos nos anos de 2010 e 2011.
O bate-papo começou com uma pergunta de Menezes:
- Afinal, o que faz um patrono da Feira do Livro?
Marcílio respondeu que está gostando muito deste período e que acredita que a proximidade com o leitor seja o melhor da função.
Cronista do Pioneiro há 14 anos, Marcílio foi questionado por Kirst sobre como é o seu processo de criação. Perguntou se, em algum momento, ele entra em um "piloto automático" ao escrever.
- Não acredito na originalidade. Acho que reescrevemos tudo o que já foi dito de uma maneira particular, de acordo com as nossas vivências. Claro que somos seduzidos a escrever sobre alguns aspectos da vida, e isso pode ser repetitivo em algumas horas.
O atual patrono também foi questionado sobre como escolhe títulos para ler. Afirmou que consome muita literatura e que gosta dos clássicos:
- É enganoso dizer que é difícil ler os clássicos. Existe esse preconceito, infelizmente. Eu sou um leitor muito atento. Sublinho, decoro frases que gosto.
Encontro
Gilmar Marcílio, patrono da 28ª Feira do Livro, é sabatinado por seus antecessores
Marcos Kirst e Marco de Menezes, respectivamente patronos nos anos de 2010 e 2011, falaram sobre literatura e interação com leitores
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