A reitora eleita da UFRGS, Marcia Barbosa, que toma posse em 21 de setembro à frente da universidade, visitará a 4ª CRE (Coordenadoria Regional de Educação) e a Secretaria Municipal da Educação nesta segunda-feira (9/9), quando vem a Caxias para conferir as instalações do Campus 8. À tarde, deve visitar o local, principal alternativa para sediar o campus da Serra, com o reitor da UCS, Gelson Rech, e depois se reunirá com o Fórum de Entidades formado em mobilização pela universidade federal.
O governo federal acenou com um investimento de R$ 60 milhões para a unidade “para a edificação e equipamentos”, disse o ministro Camilo Santana no dia do anúncio, em 10 de junho. O valor é para viabilizar e estruturar a sede do campus. Na campanha pela reitoria da UFRGS, as chapas fizeram ressalvas à falta de informações sobre o campus da Serra, o que gerou incerteza sobre o interesse da universidade. Porém, foi um um gesto de valorização da autonomia universitária durante a campanha. Afinal, um campus da UFRGS na Serra é bom para a UFRGS. Muito bom, aliás. O novo comando já se deu conta. O vice-reitor eleito, Pedro de Almeida Costa, sinalizou que a universidade deve assumir o campus:
– Até então, (o projeto) era um plano sem data fixa de colocação, mas agora, com o anúncio do PAC (de verba de R$ 60 milhões), entra uma variável muito importante, que são recursos extraordinários – disse ele.
– Não acredito que a UFRGS tenha falta de interesse nesse campus – projetava o deputado estadual Pepe Vargas (PT), em julho.
“Variável importante”, sem dúvida. São recursos do PAC Universidades, que passam pelo MEC, para uma expansão da universidade em uma região atrativa. Nada mau.