Passada a eleição, a apuração e a ebulição subsequente – que ainda persiste –, os assuntos da cidade voltam a ganhar espaço nas sessões da Câmara. O vereador Gilfredo De Camillis (PSB) trouxe de volta o assunto “zeladoria da cidade”, voltando a alertar para a situação dos fios soltos e do lixo esparramado nas calçadas, especialmente ao redor de contêineres.
O vereador tem razão: a zeladoria não vai bem, o cuidado, a apresentação da cidade. De Camillis se deteve em especial sobre a situação do lixo.
– Os contêineres de lixo viraram uma grande preocupação: o que era para ser um sistema organizado está se tornando preocupante – disse.
Há algum tempo, a coluna tem alertado que o sistema de conteinerização não dá mais conta da limpeza adequada da cidade. Tem várias lacunas abertas, e é preciso a boa gestão do sistema. O cenário de sujeira esparramada tem convivido com o momento de crise prolongada da Codeca, que exigiu troca de direção, e com o vandalismo. E, mesmo assim, a companhia tem encaminhado a aquisição de alguns equipamentos. No final de outubro, a Codeca anunciou 130 novos contêineres – 50 verdes e 80 amarelos. No início do ano, 300 unidades dos amarelos haviam sido repostas. Mas a necessidade de investimento e ampliação, para dar conta de uma operacionalização adequada, caminha bem na frente. A Codeca está repondo contêineres avariados ou vandalizados, quando precisaria estar ampliando o sistema. E são vários os problemas, como a exposição dos equipamentos à ação de quem espalha os resíduos, a destinação incorreta pelos moradores, a necessidade de uma campanha informativa e educação ambiental.
– Há a necessidade de ampliação urgente e a colocação de mais contêineres – entende De Camillis.
Nesta quinta-feira, às 14h, na Câmara, tem reunião da Frente Parlamentar de Acompanhamento da Codeca, com a presença da diretora-presidente Maria de Lourdes Fagherazzi, sobre o último balanço trimestral e ações da companhia.