O lançamento de uma chapa de oposição ao acordo das maiores bancadas para escolher a presidência da Câmara de Caxias do Sul, que reuniu representantes de partido denominados “de direita” por seus vereadores na manhã desta terça-feira (29/11), está fundamentado outra vez no antipetismo. Ou em “questões partidárias, valores e princípios”, como definiu o vereador Mauricio Marcon (Podemos), que, na prática, sempre foi o líder do grupo.
– Votar hoje em um partido (PSB, do vereador Zé Dambrós, que deve ser indicado para presidente da Câmara) que ajudou a eleger Luiz Inácio Lula da Silva (do PT à Presidência) não estaria representando as pessoas que votaram em nós para ser oposição ao Socialismo, ao petismo – declarou Marcon.
O lançamento da chapa alternativa reuniu cinco vereadores (na foto acima): além de Marcon, Alexandre Bortoluz (PP), Elisandro Fiuza (Republicanos), Sandro Fantinel (Patriota) e Maurício Scalco (Podemos). Bortoluz é o nome para presidente e Fiuza, a vice. Outros integrantes da chamada frente anti-PT, como os vereadores Adriano Bressan (PTB) e Olmir Cadore (PSDB), desta vez não puderam se integrar ao grupo, devido a seus partidos serem contemplados pelo acordo que indicará Dambrós em 2023 e valoriza o voto às maiores bancadas.
Assim, o grupo que lançou a chapa alternativa está reduzido. Inclusive, sem Marcon no ano que vem, precisa buscar mais uma adesão, pelo menos, para completar uma nominata para a Mesa.