O ex-governador Germano Rigotto analisa a volta ao cenário político. Ele esteve nesta terça-feira (15/6) na Assembleia, convidado para falar à bancada do MDB sobre o atual cenário político e econômico.
– Perguntaram se existe possibilidade. Governo do Estado, estou totalmente fora. Senado é uma casa importante, mas, para deputado federal, como reformas importantes, incluindo a tributária, vão ficar para o próximo governo, creio que posso dar uma contribuição. A decisão não está tomada, mas não afasto a possibilidade. Tenho de analisar com a família, só não posso me demorar muito, creio que nos próximos quatro ou cinco meses (a tomada de decisão) – disse Rigotto à coluna Mirante.
O ex-governador critica com veemência o fatiamento da reforma tributária, que já tem as PECs 45 e 110 tratando sobre o assunto. Perguntado se a passagem pela Assembleia e a bancada do MDB nesta terça-feira era um pouco de saudade do ambiente político e legislativo, Rigotto disse:
– Eu acho que fiz um trabalho que deixou marcas. A gente sente saudade quando vê as coisas não acontecendo.
Rigotto se distanciou de buscar mandatos políticos após não se reeleger para o governo do Estado, em 2006. Já são 15 anos. Neste período, foi candidato a vice-presidente na chapa de Henrique Meirelles (MDB) na eleição presidencial de 2018.