Não é a primeira vez que o reitor da Universidade de Caxias do Sul (UCS), Gelson Rech, vai para Brasília com a intenção de expandir a atuação na área da Medicina. Em abril, uma primeira conversa com Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, tratou da ampliação de vagas e criação de novos cursos de Medicina no Rio Grande do Sul.
Na ocasião, o reitor da UCS adiantou que a formação tem capacidade de atender a 100 alunos no campus-sede em Caxias, mas que queria que esse número chegasse a 190. Em uma nova viagem, feita nesta semana para Brasília, a UCS manifestou interesse em ampliar a oferta de vagas de Medicina em outras cidades, caso de Bento Gonçalves, mas também fora da região.
Rech integrou um grupo de 15 prefeitos do Litoral Norte que havia agendado uma reunião no Ministério da Educação para pleitear um curso de Medicina. A UCS, que já tem uma unidade em Torres, foi recomendada para oferecer Medicina no município litorâneo. A infraestrutura necessária para a oferta do curso prevê um investimento de cerca de R$ 15 milhões. A abertura da formação depende de edital, que deverá sair na primeira semana de agosto.
O reitor aproveitou a visita ao governo federal para apresentar os pleitos de implantação de novas vagas de Medicina também na região das Hortênsias, conforme o planejamento estratégico e deliberação do Conselho Diretor. Somando os investimentos em Caxias, Bento Gonçalves, Hortênsias e Torres, a UCS vai ultrapassar os R$ 60 milhões.
Outras demandas
O reitor da UCS e o chefe de gabinete da reitoria, Givanildo Garlet, também entregaram para deputados a solicitação de recursos para a ampliação da clínica de reabilitação, já em funcionamento, bem como recursos para o Centro de Autismo que será implantado em 2024. Na quarta-feira, ainda tiveram encontro com o presidente do Ibama para tratar da revitalização e abertura do Zoológico da UCS e integraram a comitiva de Caxias que trata dos assuntos relacionados ao Hospital Geral.