A Anselmi tem planos de mais lojas próprias pelo país, de uma nova sede em Farroupilha, de um projeto turístico no distrito de Nova Milano e outros investimentos que já noticiamos nesta coluna, mas agora também está com novidades em sua linha de produção. Uma das projeções para 2023 é ampliar o uso de uma matéria-prima mais sustentável, o algodão orgânico.
O programa de cultivo do insumo, encabeçado pelo Instituto Casaca de Couro e subsidiado pela malharia de Farroupilha, também beneficia mais de 800 famílias do agreste nordestino.
O projeto é chamado de “Jornadas do Algodão Orgânico”, que passa a utilizar na produção a matéria-prima cultivada de forma agroecológica, ancorada no desenvolvimento integrado local voltado à agricultura familiar.
A Anselmi industrializa a maior parte dos fios que utiliza, sendo o algodão brasileiro a sua principal matéria-prima. Essa iniciativa valoriza a cadeia produtiva local, reduzindo o translado de insumos e o impacto ambiental. Com isso, a empresa inova na produção dos fios, cria suas próprias misturas de materiais e entrega produtos com mais qualidade.
A marca planeja para 2023 utilizar mais de 8% desse insumo, com aumento gradativo ao longo dos anos.
Sobre os demais projetos de expansão, vai investir até R$ 80 milhões na nova sede em área ao lado da Tramontina T Store, em Farroupilha. Além disso, comprou um prédio histórico no distrito de Nova Milano, da antiga Cooperativa Vitivinícola Emboaba, onde pretende resgatar a história da imigração.