Na teleconferência de apresentações dos resultados da Marcopolo, na manhã desta terça-feira (3), a direção informou que a companhia poderia ter entregue de 15% a 20% a mais se não fosse a falta de materiais. A crise de chassis foi um dos problemas citados. A indicação mais recente que a Marcopolo recebeu é de que o problema pode ser atenuado até junho. Também foi destacado que os pedidos não estão sendo cancelados por falta de componentes, estão sendo postergados.
Sobre perspectivas futuras, a Marcopolo respondeu perguntas sobre a previsão de fornecer 3,8 mil novos ônibus para a nova leva do programa Caminho da Escola. Deste total, 1,2 mil são classificados como urbanos. Sobre a expectativa de produção dos modelos neste ano, a direção disse que vai depender da homologação do último pregão, que está suspenso para análise do Tribunal de Contas da União.
A companhia diz que está preparada para atender os pedidos, pois o processo pode homologado a qualquer momento. A partir disso, os volumes fabricados vão depender da regularização de entrega de chassis e das adesões dos municípios para renovação de frotas. Mas há uma boa chance que o atendimento de parte da demanda fique para 2023 em função destes fatores.