A Guerra já teve a liberação da primeira licença para a retomada de operações da unidade 1, que fica no bairro São Ciro, em Caxias do Sul. Com isso, Adilson Rath, responsável pelas operações da empresa na Serra, diz que o mês de setembro marca o início do processo de fabricação.
Neste primeiro momento, os trabalhos são apenas para tirar as máquinas e equipamentos da inércia. É um período de testes que se faz necessário para detectar e prevenir anomalias durante o processo produtivo, segundo o especialista. Nos últimos dias, o processo de seleção de pessoal para integrar a operação também se intensificou. Hoje são 70 contratados.
— Nossa programação é iniciarmos a operação com maior volume de produção, de fato, em outubro, quando já conseguiremos disponibilizar alguns deles para a área comercial. De forma cadenciada, conforme os futuros colaboradores forem sendo integrados ao processo produtivo, seguiremos com o nosso planejamento de fabricação — explica o diretor de operações.
Em paralelo, são aguardadas as licenças operacionais da unidade 2. Segundo Rath, elas já estão em fase final de análise pelos órgãos competentes. A expectativa é de que, até o final do mês, a empresa tenha toda documentação em mãos.
O processo de retomada da fabricante de implementos histórica de Caxias é conduzido pela Rodofort, que arrematou a massa falida da Guerra, em março, por R$ 90 milhões. A Guerra havia parado a produção em maio de 2017.
Nova iluminação
Entre as novidades na planta industrial da Guerra está a iluminação. A Haufer Lighting Solutions é a responsável por esta instalação. O projeto avaliou a infraestrutura das plantas em Caxias para propiciar conforto luminotécnico aos colaboradores e redução dos custos em energia elétrica. Está prevista uma diminuição no consumo mensal de aproximadamente 30 mil quilowatt-hora, o que corresponde a redução de 21.5 toneladas por ano de emissão de gás carbônico.