Enquanto o entendimento de abono de horas para profissionais que se ausentam do trabalho para fazer a vacina está um pouco mais claro, há dúvidas ainda sobre como lidar com os funcionários que faltam em função das reações provocadas pelos imunizantes contra a covid-19. Por não ter previsão em leis trabalhistas, a situação provoca diferentes entendimentos.
O tema foi levantado em grupos de profissionais de Recursos Humanos (RHs) de Caxias e região na última semana. A administradora dos grupos nas redes sociais, que somam mais de 800 profissionais, Grasiela Dorigan Rossato, aponta algumas das atitudes que estão sendo tomadas nos departamentos pessoais com base em consultas jurídicas.
Segundo repassou, em geral, há empresas que estão aplicando abono de, no máximo, um dia quando não há atestado médico. Nesses casos ainda, há outras que aplicam falta justificada, ou seja, descontam do salário. A maioria, no entanto, orienta o profissional a procurar um médico. Há, inclusive, algumas que pedem para que o funcionário valide os sintomas típicos de reações adversas em teleatendimento médico.