Em audiência na terça-feira, a massa falida da Indústria Farmacêutica Basa, de Caxias, recebeu propostas de arrendamento da estrutura, o que viabilizaria a retomada da produção de soros e outros itens e a geração de 150 empregos. A oferta aceita é a da Medilar Importação e Distribuição de Produtos Médico-Hospitalares, de Vera Cruz, que submeteu à análise suas condições para assumir o parque fabril por 60 meses.
Houve a anuência de representantes dos credores do Santander e dos trabalhadores. Mas o Banrisul manifestou-se contrário, apoiando imediato leilão dos ativos (bens móveis e imóveis). O processo encontra-se em trâmite na 6ª Vara Cível da Comarca de Caxias do Sul.
– A Lei de Falência permite esse tipo de arrendamento, gerando fluxo de caixa para o pagamento dos credores – explica Marcos Gomes, advogado da Medilar.
Se esse caminho se efetivasse, sem a rejeição dos credores, a retomada da Basa garantiria a produção e a recuperação de registros, o que potencializaria sua expertise industrial, o que vale mais do que a estrutura em si.
Sem esse aval unânime, o juiz Sérgio Fusquine Gonçalves definiu pela tomada de providências para a realização de leilão. Ou seja, a alienação da empresa com a venda dos estabelecimentos em bloco, incluindo licença e marca.
Caso a Basa retomasse a produção, hospitais reduziriam custo logístico com o soro hoje vindo de fora do Estado.
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