É preciso ajustar as expectativas à realidade. O primeiro semestre de 2019 não deslanchou como se esperava. Com isso, as famílias foram induzidas a fazer ajustes (leia-se cortes) no orçamento.
Sete em cada 10 brasileiros precisaram redimensionar os gastos no período de janeiro a junho deste ano, aponta pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
Detalhe: para a metade dos entrevistados, o desempenho da economia no período foi pior do que o almejado. O que mais chama a atenção no estudo é que 44% dos consumidores iniciaram o ano com expectativas positivas em relação à economia do país. Porém, o desenrolar dos fatos no primeiro semestre só manteve o otimismo de 13%.
Ou seja, a decepção com a instabilidade macroeconômica do país reflete diretamente nas finanças pessoais do brasileiro, que reduz os gastos, impactando em cadeia em todos os setores. Uma injeção de ânimo se faz necessário para impulsionar os indicadores.