A retomada da economia caxiense, com crescimento acumulado de 7,6% no primeiro semestre, não garantiu a volta dos empregos na mesma velocidade. Hoje, a cidade emprega uma legião de 166.271 profissionais. Mas ainda está 16,9 mil vagas distante do que absorvia em 2013, no pré-crise, quando eram 183.173 empregos formais.
Economicamente, estamos mais frágeis. O custo de vida aumentou, mas o número de vagas e os salários não. O legado deixado pela crise econômica aos empresários é o de “fazer mais com menos”. Além disso, não é possível ignorar o fato de que empresas fecharam e outras entraram em falência, como é o caso da Guerra e, mais recentemente, do Grupo Voges.
Quem voltou ao mercado de trabalho dificilmente conseguiu repor o salário, uma vez que há mais candidatos qualificados para menos vagas. Porém, há muita gente ainda desempregada, batendo à porta de agências e setores de RH, alguns à espera de sair da lista de inadimplentes. Outros migraram para a informalidade ou abriram o próprio negócio.
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