O setor de serviços foi o último a entrar na crise econômica. E será o último a sair também. Os números do desempenho econômico de Caxias, divulgados pela CIC e pela CDL, mostram isso.
No acumulado de janeiro a agosto de 2017, o filão de serviços é o único com índice no vermelho, com queda de 0,3%. No mesmo comparativo, a indústria cresceu 6% e o comércio, 4,7%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o segmento de serviços também é o que está pior, com recuo de 2,8%.
Mas por que isso ocorre? No começo da crise, o cliente tentou manter a qualidade de vida. Porém, com o alongamento da retração, precisou adaptar-se a um orçamento mais apertado, passando a reduzir os custos com beleza, saúde, restaurantes e lazer. Voltará a consumir, mas o cenário de desemprego ainda exige cautela e rigor nos gastos.