A Polícia Civil indiciou dois suspeitos de terem cometido o ataque que causou quatro mortes em um apartamento de Santa Rosa, no noroeste gaúcho. Eles estão presos preventivamente desde 21 de setembro, nos presídios de Santo Ângelo e Santa Rosa.
Os homens de 41 e 22 anos foram encontrados com ferimentos no local do crime, ocorrido na manhã do dia 20 de setembro.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito foi remetido ao Judiciário por conta do prazo. Apesar disso, a investigação segue, uma vez que o órgão aguarda o resultado da quebra de sigilos telefônicos e a polícia mantém a busca de possíveis mandantes.
A principal hipótese das autoridades é que o caso tenha sido um episódio de confronto entre facções. O episódio violento decorreria da soltura de um líder de facção que, ao retornar a Santa Rosa, teria declarado guerra a rivais e ordenando a tomada de pontos de tráfico.
Relembre o caso
O crime aconteceu na manhã de 20 de setembro, por volta das 7h30min, no segundo andar de um prédio na Avenida Santa Cruz.
Conforme apuração da Polícia Civil com apoio da Brigada Militar e do Instituto-Geral de Perícias (IGP), ao menos três indivíduos chegaram atirando no apartamento, fortemente armados e equipados com coletes balísticos e radiocomunicadores.
O ataque, segundo autoridades, deixou três integrantes do grupo que estavam dentro do apartamento mortos. Além deles, um dos membros da quadrilha que chegou atirando também morreu no confronto.
Os quatro mortos tinham antecedentes criminais. Eles eram:
- Guilherme Rugine, 21 anos
- Samuel dos Santos da Silva, 18 anos
- Milene Gomes da Silva, 26 anos
- Radamés Fortes Müller, 25 anos.