Eleito com 1.519 votos, Claudio Rufa Soldá (PP), ou Rufa, como é conhecido, segue para o quarto mandato consecutivo na Câmara de Vereadores de Passo Fundo.
O parlamentar iniciou a caminhada como vereador em 2012, após se tornar o candidato mais votado com 3.024 votos. À época representava o PMDB. Nas eleições seguintes em 2016 e 2020, ingressou no Progressistas e conquistou 2.172 votos e 1.166 votos respectivamente.
Aos 60 anos, o vereador não tem redes sociais para divulgar seus projetos e ações como político — prefere ter contato com a comunidade pessoalmente, diz ele.
— Só tenho uma página no site da Câmara. Eu não tenho WhatsApp, não tenho nada. A campanha que faço é com o meu trabalho aqui na Câmara e na visitação das casas dos moradores do município. A gente não cobra o voto, mas graças a Deus meus eleitores sempre ajudaram durante os últimos quatro mandatos — disse.
Relação com a Câmara começou antes do primeiro mandato
Apesar de ser natural de Porto Alegre, o vereador vive em Passo Fundo desde criança. Antes de iniciar seu primeiro mandato em 2012, atuou na Secretaria de Cidadania e Assistência Social do município (Semcas) e foi chefe de gabinete do ex-vereador Márcio Tassi.
O parlamentar lembra que foi a comunidade que o incentivou a concorrer pela primeira vez a uma das 21 cadeiras da Câmara.
— As pessoas sempre me diziam que era a minha vez de concorrer depois de três mandatos com o Tassi. Como tinha um monte de gente me apoiando e me ajudando, decidi encarar o desafio e fui o vereador mais votado do pleito — conta.
Foco na saúde
Há três mandatos como vereador, Rufa afirma defender a bandeira da saúde em Passo Fundo. Nos últimos quatro anos, realizou 104 pedidos de previdências, 63 indicações e seis projetos de lei.
Entre as indicações está a de nº 104/2019, em parceira com o vereador Indiomar dos Santos, que implementou uma farmácia da rede municipal junto ao Hospital Municipal Dr. César Santos, com funcionamento 24h.
— As pessoas me pediam desde o meu primeiro mandato. Muitas vezes as pessoas consultavam de noite ou nos finais de semana e tinham que esperar até a segunda-feira ou no dia seguinte para pegar os remédios — disse.
Para o próximo mandato, o vereador deve seguir atuando pela qualidade e acesso à saúde. Ele defende a gestão plena da saúde pelo município.
— Toda a região vem para Passo Fundo se consultar e muitas vezes nós temos que sair daqui para fazer alguma consulta ou cirurgia. Os passo-fundenses precisam ser atendidos aqui também. Hoje quem gerencia tudo é o Estado, mas precisamos olhar para esse gerenciamento pleno e entender o funcionamento — conclui.