Faltam mais de quatro meses para o Passo Fundo fazer a sua estreia na primeira competição oficial na temporada. No entanto, o clube já se movimenta nos bastidores para planejar a disputa na Divisão de Acesso. O primeiro passo é a busca por um novo treinador.
Na tarde de quinta-feira (9), o clube apresentou o seu novo executivo de futebol. Cleverson Kufner, o Fininho, assumiu o posto e caberá a ele a busca pelo novo comandante do Tricolor. Em entrevista à GZH, ele afirmou que houve contatos informais com alguns treinadores. Antes de definir o nome do novo treinador, será preciso definir o orçamento.
— Antes de qualquer contratação a gente tem que seguir os passos, a definição de um orçamento, mas é claro que nós temos em mente o profissional. Eu sempre gosto de ter pelo menos três opções para ser nosso treinador — esclareceu.
O dirigente não revela nomes e afirma que alguns dos nomes preferidos estão em atividade. Para não atrapalhar as negociações, o clube evita estipular prazos para anunciar o novo profissional.
Uma das propostas Passo Fundo é reestruturar as categorias de base. Além do executivo de futebol, a ideia foi reforçada pelo novo gestor do clube, Luis Sérgio Grochot, que foi apresentado na quinta-feira. Esse fator poderá ser determinante na escolha do novo treinador, pois a ideia é mesclar o time com atletas experientes e jogadores da base.
— Se nós queremos ter um grupo que alguns atletas venham, da base sejam incorporados, é preciso que esse profissional esteja dentro desse olhar também, senão não tem o porquê de existir a categoria de base — revelou Fininho.
— Queremos ter uma mescla de atletas jovens com atletas experientes, entendemos que essa competição também exige isso — completou.
Apesar de dizer que não há pressa em contratar o novo treinador, Fininho afirma que esperava ter mais tempo, pois havia a expectativa de que a Divisão de Acesso fosse realizada somente no segundo semestre. No entanto, a Federação Gaúcha de Futebol manteve a competição para o mês de maio com o campeonato ocorrendo no auge do inverno.
— Tínhamos a expectativa de ter um prazo maior, que a competição fosse em agosto, mas foi comunicado pela federação que seria em maio. Não nos agrada. Não é pelo fato de termos menos tempo, mas porque entendemos que o futebol é um todo, não é só o jogo, mas é um atrativo, traz gente ao estádio, envolve muitas coisas. Este período não é o melhor para atrair esse outro lado comercial, que é do torcedor.