Por Guilherme Artioli Alves, administrador e servidor público municipal da Prefeitura de Esteio
A era 4.0, mencionada pela primeira vez em 2011 na Feira de Hannover, tem experimentado um crescimento significativo na última década, com o objetivo de conectar máquinas, sistemas e pessoas para aprimorar processos produtivos e de aprendizagem. A tecnologia da "Internet das Coisas" é uma das principais aliadas nesse contexto. Para maximizar os benefícios dessa revolução, é fundamental que os órgãos governamentais, em níveis municipal, estadual e federal, se adaptem a essas inovações, não apenas em suas operações internas, mas também ao disponibilizá-las para o público. Essa abordagem pode fomentar um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento tecnológico.
A promoção de inovações tecnológicas no campo educacional pode servir como uma incubadora para novas startups e ferramentas tecnológicas
A criação de projetos de hibridismo físico-digital, como museus virtuais, que apresentaria exposições em realidade aumentada (360º) sobre a história local, e Pontos de Memória, que seriam locais históricos mapeados com QR Codes que ampliariam a experiência de visitação ao levar os cidadãos a um espaço digital de aprendizado. Essas iniciativas visam não apenas a democratização do acesso à cultura, mas também a educação de crianças e adolescentes, promovendo um senso de pertencimento e identidade cultural, contribuindo para uma sociedade mais informada e crítica. Além disso, a interação com tecnologias avançadas estimula a curiosidade e o aprendizado, preparando os jovens para um mercado de trabalho cada vez mais digitalizado.
Outro aspecto relevante é o potencial para o desenvolvimento econômico regional. A promoção de inovações tecnológicas no campo educacional pode servir como uma incubadora para novas startups e ferramentas tecnológicas. Com isso, a comunidade se torna um polo de inovação, atraindo investimentos e talentos.
O engajamento com a história e a cultura local, aliado ao uso de tecnologias de ponta, pode transformar a forma como os cidadãos interagem com seu patrimônio, criando um ciclo virtuoso de aprendizado, inovação e desenvolvimento econômico.