Por Luis Felipe Barros, gerente-executivo de Relacionamento Governamental da BrSupply
O maior comprador no país é o próprio Estado brasileiro, para evitar favorecimentos, processos díspares e minimizar os riscos de corrupção, existem as regras que devem ser atendidas a cada evento de compra, hoje estampadas nas Leis 14.133/21 e 13.303/2016.
Ocorre que as regras do jogo para contratações públicas são pesadas e não vergam para promover um processo rápido e eficiente, demorando consideravelmente, com foco quase que exclusivo no preço do produto/serviço adquirido.
Mudar o conceito analógico para o digital, eliminar o papel, aceitar novos sistemas de compras, acessar bons produtos e perseguir aquilo que possa ser mais sustentável é realidade hoje no país
Vivemos a concepção de que a compra boa é aquela barata, limando dos servidores a possibilidade de comprar bons produtos, com preços condizentes, situação tangenciadas em raríssimas exceções.
Acessar o que é bom, num preço de mercado e que possa, inclusive, atender a um critério de sustentabilidade, é uma tarefa árdua e desestimulante, posto os degraus a serem galgados para essa conquista.
O que tende a causar a ruptura desses matizes estigmatizados de compras públicas são os processos de inovação, que pululam de forma pujante nos órgãos da administração pública, capitaneados pelo MGI, que deveras tem um papel fundamental para conduzir essa mudança de mentalidade.
Mudar o conceito analógico para o digital, eliminar o papel, aceitar novos sistemas de compras, acessar bons produtos e perseguir aquilo que possa ser mais sustentável é realidade hoje no país.
Esse é o grande alívio ao Estado, que com certeza será mais eficiente nas suas aquisições, adquirindo produtos de melhor qualidade e, quando tencionar, ter acesso a produtos e serviços sustentáveis.
Lamentavelmente são poucos os players, leia-se servidores, que conhecem as novas ferramentas para adquirir produtos/serviços de forma mais célere e com um preço adequado.
Ao cerrar das cortinas desse artigo, sugerimos a navegação no site do MGI, em que constam todas as ferramentas de inovação, seja em prática ou ainda em lapidação, que tornam a máquina pública célere e eficiente em termos de contratações.
Nossa saudação de “bem-vindo” ao Estado brasileiro, ao mundo das inovações em compras públicas! Estamos vivendo um novo tempo!