As particularidades do pleito presidencial norte-americano, no qual o vencedor é definido pelo Colégio Eleitoral e cada Estado tem normas próprias e distintos sistemas de votação, nada mais é do que o resultado da estabilidade do federalismo dual que perdura desde o final do século 18. É um processo bem mais complexo do que o brasileiro, é verdade, além de sujeito a dias de espera para se conhecer o inquilino da Casa Branca pelos quatro anos seguintes. Mas reflete, sobretudo, uma escolha consolidada, desde a Constituição de 1787, de dar aos Estados-membros mais autonomia e prerrogativas e menos força ao poder central. Difere do Brasil, onde a União é dominante em relação aos demais entes.
Opinião RBS
Editorial
A eleição do federalismo
A despeito de suas vicissitudes e imperfeições, foi o sistema que ajudou a forjar a mais poderosa democracia do mundo
Zero Hora
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