Em meio à exacerbação da intolerância no país, reflexo também de uma onda global de discursos de ódio, merece singular atenção a proliferação de células neonazistas no Brasil. Trata-se de um fenômeno mais visível nos últimos anos, como mostrava o monitoramento da antropóloga Adriana Dias, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), considerada referência no tema e que morreu no início do ano vitimada por um câncer. Em 2015, Adriana tinha identificado 74 grupos extremistas do gênero em território nacional e, no ano passado, o número chegou a 1.117, sendo mais da metade surgida entre 2021 e 2022.
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Cerco a células neonazistas
São estatísticas inquietantes e que fazem o tema exigir o máximo cuidado de autoridades, órgãos de inteligência e forças de segurança
GZH